quinta-feira, 5 de junho de 2014

Oito projetos e 15 racks para transformar a sala de TV

Há tempos o home theater tornou-se mais acessível e mais famílias redescobrem o prazer de estar em casa. O ambiente é mais que um espaço para ver TV – ele estimula a convivência e um bate papo gostoso, pode servir de lugar para as partidas de videogame, reserva lugar para os livros e até usar o computador. Com a Copa do Mundo e as Olimpíadas se aproximando, é a hora certa de pensar em um bom sofá, uma marcenaria funcional, pufes e outros recursos para deixar a sala de TV mais confortável. Confira várias ideias na galeria e mãos à obra!

Os pais queriam receber os amigos com conforto, e os dois flhos, ter espaço para animadas partidas de videogame. No segundo andar desta cobertura, no Rio de Janeiro, as arquitetas Adriana Sadala e Maria Eduarda Gomide criaram uma área de lazer em torno da TV que atende toda a família. “Eles pediram para não usar móveis em excesso, deixando a circulação bem livre”, diz Adriana.  O sofá de linho em L é da Oficina 2.

Como o ambiente é amplo (60 m²) e poderia passar a sensação de vazio, a ideia foi buscar o aconchego por meio de materiais como tijolos e a palhinha das portas do aparador (execução da Serla). “Ela não barra a saída do som dos equipamentos”, destaca a arquiteta Maria Eduarda Gomide.  A fiação da TV (Samsung de 64”) fica embutida na parede.

Tapete da Carminati, mesa de centro da 021, maleta sob a mesa lateral da Area Objetos e manta turquesa do Gabinete Duilio Sartori. Ao fundo, disfarçada como um armário, a copa de apoio ocupa um nicho na parede de 3,30 m de largura x 85 cm de profundidade, fechado por venezianas (Serla). “Encaixamos no local frigobar e adega”, conta a arquiteta Adriana Sadala. 

Na reforma do apartamento, a arquiteta Patricia Martinez quis proporcionar aos moradores – um casal com três flhos – uma área de convívio bem grande. “Antes, eles moravam em uma casa. Para que não perdessem a sensação de espaço que tinham no antigo endereço, sugeri integrar o home theater e uma varanda às salas de estar e jantar”, conta. Lugar das sessões de cinema da família nas tardes de domingo, a área da TV ganhou uma boa dose de calor graças à cor escolhida para as estantes, entre o lilás e o cinza. “A marcenaria de um ambiente de encontro, como este, não pode ser dura. Precisa ajudar a trazer acolhimento”, afirma. O sofá de camurça sintética é uma boa escolha quando há crianças por perto. Tapetes da Clatt.

Em salas integradas, um móvel para cobrir as costas do sofá é garantia de elegância. A arquiteta apostou em uma estante baixa (Marcenaria São Domingos Sávio). O recamiê Barcelona oferece conforto na hora de encontrar algum livro. Abajur laranja Vinte2 (Lumini) e gravura de Tomie Ohtake.

De linhas simples, a marcenaria ganha pontos com a cor atraente (laca da Sayerlack, ref. N151). Existe a opção de esconder a TV de 48” (Samsung) com a porta de correr de 92 cm x 1,25 m.

Sofisticada para os dias de festa, informal e confortável para reunir a família em frente à TV: foi assim que o jovem casal de moradores deste apartamento, no bairro carioca do Leblon, idealizou sua sala. “Decidi usar tons neutros e claros no mobiliário, pois sabia que os objetos e as obras de arte que eles colecionam trariam colorido e o toque de requinte desejado ao espaço”, conta a arquiteta Izabela Lessa, responsável pela reforma. Leve e branca, a marcenaria também contribuiu para o ambiente fcar na medida certa entre descontração e refinamento. “As laterais da estante não encostam nas paredes, o que areja o visual.”

Feita de MDF laqueado de branco, a estante é composta de módulos fixados em um painel de fundo, que oculta a fiação da TV de 60”(Sony). Execução da Volume. 

No alto da estante, o nicho central disfarça o ar-condicionado. Mesmo fechadas, as portas com ripas de 1,5 cm de espessura, distantes 2 cm umas das outras, asseguram a circulação perfeita.

O sofá de linho (Elle et Lui Maison) recebeu almofadas do Empório Beraldin. Mesa lateral da Way e luminária da La Lampe. Ao lado do sofá, a tela abstrata de Lucia Laguna cria um ponto de cor.

Habitado por um jovem escritor, o apartamento, no bairro paulistano de Higienópolis, é abrigo de uma vasta coleção de livros. Boa parte deles foi acomodada na sala de TV, que é separada do estar principal por portas de correr. “A tendência de criar espaços multiúso está cada vez mais forte na arquitetura. Neste ambiente, o morador lê, assiste TV e recebe os amigos”, diz a arquiteta Tania Eustáquio, autora do projeto. O preto domina o visual. “Quis fazer uma decoração sóbria e aconchegante ao mesmo tempo”, afirma.

Estofados claros suavizam os tons escuros do ambiente e se distribuem de forma a manter acesa uma boa conversa. O sofá profundo, revestido de linho (JRJ), faz parceria com poltronas diferentes, da Montenapoleone (espaldar alto) e Casual Móveis. A escada dobrável (Benedixt)  facilita o acesso aos livros. Mesinha redonda de couro da Poltrona Frau. A de metal é da Vitra (Micasa). Tapete da By Kamy.

A estante do chão ao teto é a vedete da sala e maximiza o aproveitamento do espaço, sem pesar no visual. São as cores dos livros que sobressaem, graças à marcenaria que aposta no uso do preto.

Esta sala de TV de 15 m², assinada pela arquiteta Anna Parisi, foi pensada para que uma mãe e sua flha adolescente pudessem se esparramar e ficar juntas. De verdade: o sofá convencional foi substituído por duas chaises grudadas, repletas de almofadas. “Resolvido o aspecto do conforto, tratei de produzir uma atmosfera luminosa e bem feminina para as duas. Daí o uso do branco na marcenaria e a parede coberta de tijolos, cuja textura passa uma sensação calorosa”, explica a arquiteta. O revestimento não chega até o teto para que o alto da parede acomode uma prateleira de objetos, que dão ainda mais graça ao espaço. Atrás da TV de 42” (Philips), o painel de MDF laqueado emoldura o aparelho. Marcenaria da Scudeler, que também produziu o rack, a prateleira e a mesa lateral espelhada. Chaises da Breton Actual, abajur da Bertolucci, vasos da LS Selection e tapete da Avanti.

Cansada de conviver com o escritório dentro do seu quarto, a moradora deste apartamento pediu às arquitetas cariocas Patricia Carvalho e Adriana Valle que projetassem um ambiente reunindo a TV de 55” e o computador. “Fizemos uma bancada de madeira de ponta a ponta, que serve de mesa de trabalho. Embaixo dessa prancha, um módulo laqueado de azul-marinho guarda documentos, pastas e os DVDs da família”, explica Patricia. Embora fique integrado à sala de estar, o cantinho tem personalidade própria. O papel de parede listrado (Orlean) e o tapete de pele definem bem a cara do espaço. A estante foi produzida pela Mallc. Cadeira de escritório do Arquivo Contemporâneo. E para separar a sala de TV do estar e vestir as costas do sofá, as arquitetas desenharam um guarda-louças de 2,30 m x 40 cm, altura de 60 cm (Mallc). “Ele funciona ainda como suporte para livros”, diz Patricia.

As cores dominantes da sala são o azul e o branco. O sofá em L de couro caramelo é de Paulinho Estofador e almofadas, do Empório Beraldin.

A dona deste apartamento desejava um ambiente com lareira e TV, mas queria que o equipamento não chamasse tanto a atenção. O arquiteto René Fernandes Filho propôs, então, concentrar tudo na mesma parede e tornar a lareira o atrativo principal do espaço. Feita de mármore travertino navona, ela oferece a base para a estante de imbuia. Um revestimento de palha de seda no tom de amêndoa (Nani Chinellato), aplicado ao fundo, ameniza o contraste entre as cores da pedra e da madeira. No mobiliário, a poltrona e a banqueta, que acompanham a moradora há anos, foram mantidas, mas de roupa nova. “Peças com história evocam bem-estar”, defende René. O sofá em L recebeu camurça sintética (Regatta Tecidos). Execução de Paschoal Ambrósio. A TV de 46” é da Sony. Mesa de centro da Casual Móveis. No teto, a iluminação indireta amarelada é criada por meio de lâmpadas fluorescentes com filtros de gelatina.

O desenho da estante (Tora Tora Marcenaria) fica mais leve porque a peça é composta de módulos e prateleiras independentes.

No detalhe do projeto do arquiteto  René Fernandes Filho, luminária da La Lampe, tela de Gabriela Machado (Galeria Laura Marsiaj) e cortinas confeccionadas pela Windows Company.

Ao definir a decoração desta sala de TV, a designer de interiores Marina Linhares levou em conta o estilo dos moradores, um jovem casal apreciador de artes e antiguidades. “O ambiente tem uma linguagem clássica, do jeito que eles gostam, mas, como se trata de um espaço de uso informal, ganhou uma pitada de frescor”, afrma. 

Se a ideia é criar um clima intimista ou isolar o som, a porta de correr fecha a sala de TV. A estante acolhe a tela de 42” (Samsung) na área central de carvalho americano, enquanto os nichos em laca branca guardam livros e álbuns de fotos. Execução da Marcenaria Fonseca.

Aliado dos cinéfilos, o grande pufe, com superfície de 1 x 1 m, foi forrado de tecido príncipe-de-gales (Entreposto). O móvel oferece apoio para os pés e espaço para a bandeja com pipoca e refrigerante. Poltrona Mole (1957) da Dpot, sofá da Micasa, tapete da By Kamy e tela com árvores de Paulo Queiroz (Galeria Horizonte). A atmosfera de jovialidade vem da mistura, que inclui toques orientais aqui e ali.

O desenho da estante 





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